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Alinhamento
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Appiattimento
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Pela manhã, com vozes de pelúcia,
Os coprólogos anunciam
Merda até à porta.
Interlúdio:
Elefantes dançam sevilhanas,
Esquecidos de tudo.
Ver-se-ão também peixes humoristas
Que, espontaneamente, saltam da água,
Se escamam, se amanham e se comem por nós.
Debate: desde que há registo,
O humano foi alguma vez mais odioso?
Comentadores dizem que de garrotes precisamos todos,
Os garrotes são essenciais à vida,
Dizem, enquanto fumam sinistramente,
Porque, agora, tudo é sinistro.
Momento educativo:
É importante que as crianças desenvolvam
O espírito de covil.
Temos de as ensinar a pensar no futuro.
Na divulgação científica, revela-se
A descoberta da perniciosidade das plantas
Para o ambiente e que o eczema
É uma nova forma de estigma,
Clamam os espiritualistas,
Um sintoma da evasão da alma,
Que em desespero cava um túnel.
Perto do fecho, um Todo-o-Mundo anuncia
A festinação das nossas sociedades
E que também já é a crédito
O chão sob os nossos pés.
Tão tarde e nunca mais chegam
As fer-fer-feromonas, a foda por procuração.
Passagem de modelos: que bem embutiam.
Seguem-se imagens de corais moribundos,
Inquinados pela sua própria teimosia,
Não por qualquer factor exógeno.
Desfilam montanhas de gelo
À procura de continentes,
Areias regressivas juntam-se ao fundo do mar,
Arrastam o mundo espectador para o sono,
Só total até à chegada dos coprólogos.
E tudo recomeça.
Os coprólogos anunciam
Merda até à porta.
Interlúdio:
Elefantes dançam sevilhanas,
Esquecidos de tudo.
Ver-se-ão também peixes humoristas
Que, espontaneamente, saltam da água,
Se escamam, se amanham e se comem por nós.
Debate: desde que há registo,
O humano foi alguma vez mais odioso?
Comentadores dizem que de garrotes precisamos todos,
Os garrotes são essenciais à vida,
Dizem, enquanto fumam sinistramente,
Porque, agora, tudo é sinistro.
Momento educativo:
É importante que as crianças desenvolvam
O espírito de covil.
Temos de as ensinar a pensar no futuro.
Na divulgação científica, revela-se
A descoberta da perniciosidade das plantas
Para o ambiente e que o eczema
É uma nova forma de estigma,
Clamam os espiritualistas,
Um sintoma da evasão da alma,
Que em desespero cava um túnel.
Perto do fecho, um Todo-o-Mundo anuncia
A festinação das nossas sociedades
E que também já é a crédito
O chão sob os nossos pés.
Tão tarde e nunca mais chegam
As fer-fer-feromonas, a foda por procuração.
Passagem de modelos: que bem embutiam.
Seguem-se imagens de corais moribundos,
Inquinados pela sua própria teimosia,
Não por qualquer factor exógeno.
Desfilam montanhas de gelo
À procura de continentes,
Areias regressivas juntam-se ao fundo do mar,
Arrastam o mundo espectador para o sono,
Só total até à chegada dos coprólogos.
E tudo recomeça.
Di mattina, con voce di peluche,
I coprologi annunciano
Merda fino alle porte.
Interludio:
Elefanti danzano sevillane,
Dimentichi di tutto.
Si potranno vedere anche pesci umoristi
Che, spontaneamente, saltano fuori dall’acqua,
Si squamano, si guarniscono e si mangiano per noi.
Dibattito: da quando esiste la registrazione,
L’essere umano è mai stato più odioso?
Opinionisti dicono che a tutti servono lacci emostatici,
I lacci emostatici sono essenziali alla vita,
Lo dicono, mentre fumano sinistramente,
Perché, ora, tutto è sinistro.
Momento educativo:
È importante che i bambini sviluppino
Lo spirito di gregge.
Dobbiamo insegnare loro a pensare al futuro.
Nella divulgazione scientifica, si riferisce
La scoperta della nocività delle piante
Per l’ambiente e che l’eczema
È una nuova forma de stigma,
Proclamano gli spiritualisti,
Un sintomo dell’evasione dell’anima,
Che angosciata si scava un tunnel.
Quasi in chiusura, un Tuttologo annuncia
La festinazione della nostra società
E che ormai è a credito anche
La terra sotto i nostri piedi.
Più tardi che mai arrivano
I fer-fer-feromoni, il coito per procura.
Sfilata di modelle: che stan bene dappertutto.
Seguono poi immagini di coralli moribondi,
Inquinati dalla loro stessa resistenza,
Non da qualche fattore esogeno.
Si succedono montagne di ghiaccio
In cerca di continenti,
Sabbie regressive s’ammassano sul fondo del mare,
Trascinando tutti gli spettatori verso il sonno,
Che sarà totale fino all’arrivo dei coprologi.
E tutto ricomincia.
I coprologi annunciano
Merda fino alle porte.
Interludio:
Elefanti danzano sevillane,
Dimentichi di tutto.
Si potranno vedere anche pesci umoristi
Che, spontaneamente, saltano fuori dall’acqua,
Si squamano, si guarniscono e si mangiano per noi.
Dibattito: da quando esiste la registrazione,
L’essere umano è mai stato più odioso?
Opinionisti dicono che a tutti servono lacci emostatici,
I lacci emostatici sono essenziali alla vita,
Lo dicono, mentre fumano sinistramente,
Perché, ora, tutto è sinistro.
Momento educativo:
È importante che i bambini sviluppino
Lo spirito di gregge.
Dobbiamo insegnare loro a pensare al futuro.
Nella divulgazione scientifica, si riferisce
La scoperta della nocività delle piante
Per l’ambiente e che l’eczema
È una nuova forma de stigma,
Proclamano gli spiritualisti,
Un sintomo dell’evasione dell’anima,
Che angosciata si scava un tunnel.
Quasi in chiusura, un Tuttologo annuncia
La festinazione della nostra società
E che ormai è a credito anche
La terra sotto i nostri piedi.
Più tardi che mai arrivano
I fer-fer-feromoni, il coito per procura.
Sfilata di modelle: che stan bene dappertutto.
Seguono poi immagini di coralli moribondi,
Inquinati dalla loro stessa resistenza,
Non da qualche fattore esogeno.
Si succedono montagne di ghiaccio
In cerca di continenti,
Sabbie regressive s’ammassano sul fondo del mare,
Trascinando tutti gli spettatori verso il sonno,
Che sarà totale fino all’arrivo dei coprologi.
E tutto ricomincia.
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Nam June Paik TV Garden (1974–77) |
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