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Ofício e Morada
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Mansione e dimora
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De barro somos, dizem os oráculos,
solícitas vozes do crepúsculo ou das manhãs solenes, rituais. De heróis e deuses falam mitos e salmos, dou tos compêndios de subtil doutrina. Assim de urtigas e de musgo se alimentam as parábolas, escreve a ciência os seus epitáfios. De comércio sabemos. Com âncoras e astro lábios medimos nossa rota inscrita na retina. Exaustos, entre aquáticas florestas, perseguimos os veados do sol e da vertigem. Por obscuras silícias e cretas navegamos. |
D’argilla noi siamo, dicono gli oracoli,
sollecite voci del crepuscolo o delle mattine solenni, rituali. Di eroi e di dei parlano miti e salmi, ti mostro compendi di sottile dottrina. Così d’ortiche e di muschio s’alimentano le parabole, la scienza scrive i suoi epitaffi. Di commerci sappiamo. Con ancore e astro- labi misuriamo la nostra rotta inscritta nella retina. Esausti, in mezzo a foreste acquatiche, bracchiamo i cervi del sole e della vertigine. Tra sabbie oscure e crete navighiamo. |
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Silvana Marra ...siamo d'argilla (2013) |
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