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O sim contra o sim
(Cesário Verde, Augusto dos Anjos) |
Il sì contro il sì
(Cesário Verde, Augusto dos Anjos) |
A Felix de Athayde
Cesário Verde usava a tinta de forma singular: não para colorir, apesar da cor que nele há. Talvez que nem usasse tinta, somente água clara, aquela água de vidro que se vê percorrer a Arcádia. Certo, não escrevia com ela, ou escrevia lavando: relavava, enxaguava seu mundo em sábado de banho. Assim chegou aos tons opostos das maçãs que contou: rubras dentro da cesta de quem no rosto as tem sem cor. Augusto dos Anjos não tinha dessa tinta água clara. Se água, do Paraíba nordestino, que ignora a Fábula. Tais águas não são lavadeiras, deixam tudo encardido: o vermelho das chitas ou o reluzente dos estilos. E quando usadas como tinta escrevem negro tudo: dão um mundo velado por véus de lama, véus de luto. Donde decerto o timbre fúnebre, dureza da pisada, geometria de enterro de sua poesia enfileirada. |
A Felix de Athayde
Cesário Verde l’inchiostro usava in modo singolare: non per colorire, ad onta del colore che adoperava. Forse neppure usava l’inchiostro, solamente acqua chiara, quell’acqua vitrea che si vede scorrere in Arcadia. Certo, non scriveva con quella, oppure scriveva lavando: rilavava, sciacquava il suo mondo come per il bagno del sabato. Raggiunse così i toni opposti dei pomi che descrisse: rossi dentro la cesta di chi sul viso li aveva incolori. Augusto dos Anjos non aveva quest’inchiostro d’acqua chiara. Semmai era acqua del Paraíba nordestino, che ignora la Favola. Queste acque non sanno lavare, lasciano tutto lercio: il rosso dei chintz o la lucentezza dei costumi. E se sono usate come inchiostro scrivono tutto nero: danno un mondo velato da veli di fango, veli di lutto. Da cui, di certo, il timbro funebre, l’asprezza dell’impronta, la geometria da funerale della sua poesia ben allineata. |
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Cesário Verde (caricatura) |
Augusto dos Anjos (fotomontaggio) |
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