Nome :
Collezione : Fonte : Altra traduzione : |
________________
|
O ano incerto, abstruso...
|
L’anno incerto, astruso...
|
O ano incerto, abstruso –
A Primavera sistemática, completamente
Estrábica, os absurdos tufos da chuva no Inverno,
A arrogância e soberba dos Verões,
A reticência de Outonos imperceptíveis,
E os amantes chorosos, sem estação
Outra para caírem em leitos de folhas
E que acabam por foder em qualquer lado.
O que se pode esperar de um homem
Senão um homem e uma besta?
A incompetência de um espaço desastrado
Que se derrama em toda a parte e nunca chega,
E se estira e se estatela,
Para por fim revelar o seu rosto
E ser o tempo embuçado,
Um tempo que, por fatigada
Mas sempre vertiginosa velocidade,
Nunca chegou a passar
E nunca foi mais nada senão
Uma máscara do próprio espaço.
A Primavera sistemática, completamente
Estrábica, os absurdos tufos da chuva no Inverno,
A arrogância e soberba dos Verões,
A reticência de Outonos imperceptíveis,
E os amantes chorosos, sem estação
Outra para caírem em leitos de folhas
E que acabam por foder em qualquer lado.
O que se pode esperar de um homem
Senão um homem e uma besta?
A incompetência de um espaço desastrado
Que se derrama em toda a parte e nunca chega,
E se estira e se estatela,
Para por fim revelar o seu rosto
E ser o tempo embuçado,
Um tempo que, por fatigada
Mas sempre vertiginosa velocidade,
Nunca chegou a passar
E nunca foi mais nada senão
Uma máscara do próprio espaço.
L’anno incerto, astruso –
La Primavera sistematica, completamente
Strabica, le assurde enfasi della pioggia in Inverno,
L’arroganza e la superbia delle Estati,
La reticenza di Autunni impercettibili,
E gli amanti in lacrime, senza un’altra
Stagione per cadere su letti di foglie
E che finiscono col copulare dove capita.
Che ci si può aspettare da un uomo
Se non un uomo e una bestia?
L’incompetenza sopra uno spazio scombinato
Che trabocca da ogni lato e non arriva mai,
E si stira e si stende,
Per rivelare infine il suo volto
Ed essere il tempo camuffato,
Un tempo che, ad una logorata
Ma sempre vertiginosa velocità,
Non è mai giunto a passare
E non è mai stato altro se non
Una maschera dello spazio stesso.
La Primavera sistematica, completamente
Strabica, le assurde enfasi della pioggia in Inverno,
L’arroganza e la superbia delle Estati,
La reticenza di Autunni impercettibili,
E gli amanti in lacrime, senza un’altra
Stagione per cadere su letti di foglie
E che finiscono col copulare dove capita.
Che ci si può aspettare da un uomo
Se non un uomo e una bestia?
L’incompetenza sopra uno spazio scombinato
Che trabocca da ogni lato e non arriva mai,
E si stira e si stende,
Per rivelare infine il suo volto
Ed essere il tempo camuffato,
Un tempo che, ad una logorata
Ma sempre vertiginosa velocità,
Non è mai giunto a passare
E non è mai stato altro se non
Una maschera dello spazio stesso.
________________
|
Seren Morey Fission (2019) |
Nessun commento:
Posta un commento