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Uma mulher e o Beberibe
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Una donna e il Beberibe
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Ela se imove com o andamento da água
(indecisa entre ser tempo ou espaço) daqueles rios do litoral do Nordeste que os geógrafos chamam “rios fracos”. Lânguidos; que se deixam pelo mangue a um banco de areia do mar de chegada; vegetais; de água espaço e sem tempo (sem o cabo por que o tempo a arrasta). * Ao rio Beberibe, quando rio adolescente (precipitadamente tempo, não espaço), nada lhe pára os pés; se rio maduro, ele assume um andamento mais andado. Adulto no mangue, imita o imovimento que há pouco imitara dele uma mulher: indolente, de água espaço e sem tempo (fora o do cio e da prenhez da maré). |
Lei si muove seguendo l’andamento delle acque
(incerta se essere tempo o spazio) di quei fiumi del litorale nordestino che i geografi definiscono “fiumi fiacchi”. Languidi; che s’abbandonano tra le mangrovie a un banco di sabbia del mare d’arrivo; vegetali, di acqua-spazio e senza tempo (senza la corda con cui il tempo la trascina). * Al fiume Beberibe, quand’è ancora adolescente (tempo a precipizio, non spazio), nulla gli ferma i piedi; quand’è fiume maturo, egli assume un’andamento più scorrevole. Adulto tra le mangrovie, imita quel movimento che poco fa una donna gli stava imitando: indolente, di acqua-spazio e senza tempo (eccetto quello della marea in estro e gravida). |
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Pierre Auguste Renoir Bagnante seduta (1883) |
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