Na baixa Andaluzia


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Na baixa Andaluzia
In Bassa Andalusia


1
Nessa Andaluzia coisa nenhuma cessa
completamente, de ser da e de terra;
de uma terra dessa sua, de noiva,
de entreperna: terra de vale, coxa;
donde germinarem ali pelos telhados,
e verdadeiros, jardins de jaramago;
a terra das telhas, apesar de cozida,
nem cessa de parir nem a ninfomania.
De parir flores de flor, não de urtiga:
os jardins germinam sobre casas sadias,
que exibem os tais jardins suspensos
e outro interior, no pátio de dentro,
e outros sempre onde da terra incasta
dessa Andaluzia, terra sem menopausa,
que fácil deita e deixa, nunca enviúva,
e que de ser fêmea nenhum forno cura.

2
A terra das telhas, apesar de cozida,
não cessa de dar-se ao que engravida:
segue do feminino; aliás, são do gênero
as cidades ali, sem pedra nem cimento,
feitas só de tijolo de terra parideira
de que herdam tais traços de femeeza.
(Sevilha os herdou todos e ao extremo:
a menos macha, e tendo pedra e cimento).
1
In questa Andalusia nessuna cosa cessa
completamente d’essere di e della terra;
e d’una terra prettamente sua, di sposa,
d’inforcatura: terra di valle, coscia;
da dove germoglieranno lì sui tetti,
autentici, giardini d’erisimo;
in questa terra di tegole, pur se di terracotta,
neppure la ninfomania cessa di partorire.
Di partorire fior da fiore, non d’ortica:
i giardini germogliano sopra le case sane,
che sfoggiano quei bei giardini pensili
e con un altro all’interno, nel patio di dentro,
e altri ancora sempre della terra impudica
di questa Andalusia, terra senza menopausa,
che arrendevole giace e s’offre, mai vedova,
e che dall’esser femmina nessun forno risana.

2
Questa terra di tegole, pur se di terracotta,
non cessa di darsi a ciò che ingravida:
s’attiene al femminino; del resto, è questo il genere
delle città di qui, senza pietra né cemento,
fatte soltanto coi mattoni di terra feconda
da cui ereditano tali attributi di femminilità.
(Siviglia tutti li ha ereditati e al colmo:
la meno mascolina, e dire che ha pietra e cemento).
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Joaquín Turina y Areal
Siviglia, Plaza de La Alfalfa (1907)
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