Espaço Curvo e Finito

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Espaço Curvo e Finito

Spazio curvo e finito

Oculta consciência de não ser, Ou de ser num estar que me transcende, Numa rede de presenças e ausências, Numa fuga para o ponto de partida: Um perto que é tão longe; um longe aqui. Uma ânsia de estar e de temer A semente que de ser se surpreende, As pedras que repetem as cadências Da onda sempre nova e repetida Que neste espaço curvo vem de ti.

Recondita coscienza di non essere, O d’essere in uno stato trascendente, In una rete di presenze e assenze, In una fuga verso il punto di partenza: Una vicinanza distante: un distante che è qui. Una brama d’esserci e di temere Il seme che si stupisce d’esistere, Le pietre che ripetono le cadenze Dell’onda sempre nuova e ripetuta Che in questo spazio curvo vien da te.

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Tullio Crali
Le forze della curva (1930)

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