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Meninos carvoeiros
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Piccoli carbonai
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Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe,
dobrando-se com um gemido.)
— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles . . .
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como
se brincásseis!
—Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como
espantalhos desamparados.
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.
Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.
(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe,
dobrando-se com um gemido.)
— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles . . .
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como
se brincásseis!
—Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como
espantalhos desamparados.
I piccoli carbonai
Sono in marcia verso la città.
- Ehi, carbonaro!
E pungolano le bestie con un nerbo enorme.
Gli asini sono magri e vecchiotti.
Ognuno reca sei sacchi di carbone di legna.
I sacchi sono tutti un rammendo.
I pezzi di carbone cadono.
(All’imbrunire arriva una vecchietta che li raccoglie,
curvandosi con un gemito).
- Ehi, carbonaro!
Soltanto questi bimbetti rachitici
Vanno bene con questi asinelli spompati.
L'aurora candida pare fatta per loro...
Piccina, candida miseria!
Piccoli adorabili carbonai che lavorate come se
fosse un gioco!
Ehi, carbonaro!
Sulla via del ritorno, addentano un pane annerito,
Aggrappati agli animali,
Sfidandosi nella corsa,
Traballando, sussultando sui basti come
spaventapasseri malfermi.
Sono in marcia verso la città.
- Ehi, carbonaro!
E pungolano le bestie con un nerbo enorme.
Gli asini sono magri e vecchiotti.
Ognuno reca sei sacchi di carbone di legna.
I sacchi sono tutti un rammendo.
I pezzi di carbone cadono.
(All’imbrunire arriva una vecchietta che li raccoglie,
curvandosi con un gemito).
- Ehi, carbonaro!
Soltanto questi bimbetti rachitici
Vanno bene con questi asinelli spompati.
L'aurora candida pare fatta per loro...
Piccina, candida miseria!
Piccoli adorabili carbonai che lavorate come se
fosse un gioco!
Ehi, carbonaro!
Sulla via del ritorno, addentano un pane annerito,
Aggrappati agli animali,
Sfidandosi nella corsa,
Traballando, sussultando sui basti come
spaventapasseri malfermi.
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Onofrio Tomaselli I carusi (1905) |
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