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Pensão familiar
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Pensione familiare
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Jardim da pensãozinha burguesa.
Gatos espapaçados ao sol.
A tiririca sitia os canteiros chatos.
O sol acaba de crestar as boninas que murcharam.
Os girassóis
amarelo!
resistem.
E as dálias, rechonchudas, plebéias, dominicais.
Um gatinho faz pipi.
Com gestos de garçom de restaurant-Palace
Encobre cuidadosamente a mijadinha.
Sai vibrando com elegância a patinha direita:
— É a única criatura fina na pensãozinha burguesa.
Gatos espapaçados ao sol.
A tiririca sitia os canteiros chatos.
O sol acaba de crestar as boninas que murcharam.
Os girassóis
amarelo!
resistem.
E as dálias, rechonchudas, plebéias, dominicais.
Um gatinho faz pipi.
Com gestos de garçom de restaurant-Palace
Encobre cuidadosamente a mijadinha.
Sai vibrando com elegância a patinha direita:
— É a única criatura fina na pensãozinha burguesa.
Giardino della pensioncina borghese.
Gatti spaparanzati al sole.
L’erba sparta assedia le monotone aiuole.
Il sole finisce d’essiccare le pratoline appassite.
I girasoli
che giallo!
resistono.
E le dalie, grassocce, plebee, domenicali.
Un gattino fa pipì.
Con gesti da garçon del restaurant-Palace
Ricopre accuratamente la pisciatina.
Alza vibrando con eleganza la zampina destra:
— È l’unica creatura fine nella pensioncina borghese.
Gatti spaparanzati al sole.
L’erba sparta assedia le monotone aiuole.
Il sole finisce d’essiccare le pratoline appassite.
I girasoli
che giallo!
resistono.
E le dalie, grassocce, plebee, domenicali.
Un gattino fa pipì.
Con gesti da garçon del restaurant-Palace
Ricopre accuratamente la pisciatina.
Alza vibrando con eleganza la zampina destra:
— È l’unica creatura fine nella pensioncina borghese.
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Franz Marc Gatti (1909) |
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