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Ouves a tua loucura...
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Senti la tua follia...
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Ouves a tua loucura
Que geme, em posição fetal,
Tão secreta, triste,
Infinitamente triste.
Como uma cidade,
Estende-se em veios subtis,
Pontes e lugares onde,
Apesar de existentes,
Não se poderá nunca chegar.
É velha a loucura,
É velha a sua posição fetal,
Está há muito em nós
E poderemos nunca chegar à loucura,
Apesar de loucos.
Quão insanos seríamos,
Não fôramos loucos?
Somos loucos e não sabemos
Se alguma vez regressaremos da loucura,
Como não sabemos se alguma vez,
Em nós perdidos,
Regressaremos de nós.
Que geme, em posição fetal,
Tão secreta, triste,
Infinitamente triste.
Como uma cidade,
Estende-se em veios subtis,
Pontes e lugares onde,
Apesar de existentes,
Não se poderá nunca chegar.
É velha a loucura,
É velha a sua posição fetal,
Está há muito em nós
E poderemos nunca chegar à loucura,
Apesar de loucos.
Quão insanos seríamos,
Não fôramos loucos?
Somos loucos e não sabemos
Se alguma vez regressaremos da loucura,
Como não sabemos se alguma vez,
Em nós perdidos,
Regressaremos de nós.
Senti la tua follia
Gemere, in posizione fetale,
Così segreta e triste,
Infinitamente triste.
Come una città,
S’espande in vene sottili,
Ponti e luoghi a cui,
Pur essendo esistenti,
Mai si potrà arrivare.
È antica la follia,
È antica la sua posizione fetale,
Da lungo tempo è in noi
Ma non potremo mai raggiungere la follia,
Pur essendo folli.
Che razza di dissennati saremmo,
Se non diventassimo folli?
Siamo folli e non sappiamo
Se prima o poi ritorneremo dalla follia,
Come non sappiamo se prima o poi,
Perduti in noi,
Ritorneremo da noi.
Gemere, in posizione fetale,
Così segreta e triste,
Infinitamente triste.
Come una città,
S’espande in vene sottili,
Ponti e luoghi a cui,
Pur essendo esistenti,
Mai si potrà arrivare.
È antica la follia,
È antica la sua posizione fetale,
Da lungo tempo è in noi
Ma non potremo mai raggiungere la follia,
Pur essendo folli.
Che razza di dissennati saremmo,
Se non diventassimo folli?
Siamo folli e non sappiamo
Se prima o poi ritorneremo dalla follia,
Come non sappiamo se prima o poi,
Perduti in noi,
Ritorneremo da noi.
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| Paola Foppiani Quello che rimane (1995) |
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