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Ofício de amar
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Il mestiere di amare
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já não necessito de ti
tenho a companhia nocturna dos animais e a peste
tenho o grão doente das cidades erguidas no princípio
de outras galáxias, e o remorso...
um dia pressenti a música estelar das pedras
abandonei-me ao silêncio
é lentíssimo este amor progredindo com o bater do coração
não, não preciso mais de mim
possuo a doença dos espaços incomensuráveis
e os secretos poços dos nómadas
ascendo ao conhecimento pleno do meu deserto
deixei de estar disponível, perdoa-me
se cultivo regularmente a saudade do meu próprio corpo.
tenho a companhia nocturna dos animais e a peste
tenho o grão doente das cidades erguidas no princípio
de outras galáxias, e o remorso...
um dia pressenti a música estelar das pedras
abandonei-me ao silêncio
é lentíssimo este amor progredindo com o bater do coração
não, não preciso mais de mim
possuo a doença dos espaços incomensuráveis
e os secretos poços dos nómadas
ascendo ao conhecimento pleno do meu deserto
deixei de estar disponível, perdoa-me
se cultivo regularmente a saudade do meu próprio corpo.
ormai non ho bisogno di te
ho la compagnia notturna degli animali e della peste
ho il seme malato delle città edificate all’inizio
di altre galassie, e il rimorso...
un tempo percepii la musica stellare delle pietre
m’abbandonai al silenzio
è lentissimo questo amore che procede con i battiti del cuore
no, non ho più bisogno di me
ho la malattia degli spazi incommensurabili
e i pozzi segreti dei nomadi
m’innalzo alla piena conoscenza del mio deserto
ormai non sono più disponibile, perdonami
se coltivo assiduamente il rimpianto del mio stesso corpo.
ho la compagnia notturna degli animali e della peste
ho il seme malato delle città edificate all’inizio
di altre galassie, e il rimorso...
un tempo percepii la musica stellare delle pietre
m’abbandonai al silenzio
è lentissimo questo amore che procede con i battiti del cuore
no, non ho più bisogno di me
ho la malattia degli spazi incommensurabili
e i pozzi segreti dei nomadi
m’innalzo alla piena conoscenza del mio deserto
ormai non sono più disponibile, perdonami
se coltivo assiduamente il rimpianto del mio stesso corpo.
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Francis Bacon Studio di corpo umano, da Ingres (1984) |
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