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Conheço o sal...
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Conosco il sale...
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Conheço o sal da tua pele seca
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousando em suor nocturno.
Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábios
e o coração no sexo palpitava.
Conheço o sal dos teus cabelos negros
ou louros ou cinzentos que se enrolam
neste dormir de brilhos azulados.
Conheço o sal que resta em minha mãos
como nas praias o perfume fica
quando a maré desceu e se retrai.
Conheço o sal da tua boca, o sal
da tua língua, o sal de teus mamilos,
e o da cintura se encurvando de ancas.
A todo o sal conheço que é só teu,
ou é de mim em ti, ou é de ti em mim,
um cristalino pó de amantes enlaçados.
depois que o estio se volveu inverno
da carne repousando em suor nocturno.
Conheço o sal do leite que bebemos
quando das bocas se estreitavam lábios
e o coração no sexo palpitava.
Conheço o sal dos teus cabelos negros
ou louros ou cinzentos que se enrolam
neste dormir de brilhos azulados.
Conheço o sal que resta em minha mãos
como nas praias o perfume fica
quando a maré desceu e se retrai.
Conheço o sal da tua boca, o sal
da tua língua, o sal de teus mamilos,
e o da cintura se encurvando de ancas.
A todo o sal conheço que é só teu,
ou é de mim em ti, ou é de ti em mim,
um cristalino pó de amantes enlaçados.
Conosco il sale della tua pelle secca
dopo che l'estate si mutò in inverno
della carne placata nel sudore notturno.
Conosco il sale del latte che bevemmo
quando s’univano delle bocche le labbra
e il cuore palpitava dentro il sesso.
Conosco il sale dei tuoi capelli neri
o biondi o grigi che s’aggrovigliano
in questo sonno dai riflessi cerulei.
Conosco il sale che mi resta sulle mani
come sulle spiagge il profumo permane
quando la marea s’abbassa e si ritrae.
Conosco il sale della tua bocca, il sale
della tua lingua, il sale dei tuoi seni,
e quello della vita ove s’inarcano le anche.
Tutto il sale che conosco è solo il tuo,
o è il mio in te o è il tuo in me,
polvere cristallina d’amanti avvinti.
dopo che l'estate si mutò in inverno
della carne placata nel sudore notturno.
Conosco il sale del latte che bevemmo
quando s’univano delle bocche le labbra
e il cuore palpitava dentro il sesso.
Conosco il sale dei tuoi capelli neri
o biondi o grigi che s’aggrovigliano
in questo sonno dai riflessi cerulei.
Conosco il sale che mi resta sulle mani
come sulle spiagge il profumo permane
quando la marea s’abbassa e si ritrae.
Conosco il sale della tua bocca, il sale
della tua lingua, il sale dei tuoi seni,
e quello della vita ove s’inarcano le anche.
Tutto il sale che conosco è solo il tuo,
o è il mio in te o è il tuo in me,
polvere cristallina d’amanti avvinti.
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Egon Schiele Donna seduta (1913) |
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