Computador no lixo

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Computador no lixo

Computer tra i rifiuti

Eis um computador no lixo. E todavia o crânio de lata teve memória dentro – gigabytes dela! –, fez as quatro operações, aceitou versos no seu imaculado branco virtual. Agora já não soma nem subtrai, nem geme poemas, nem sublinha erros de ortografia. Os pingos de solda, precários neurónios de metal, perderam a memória. Já que te antecipaste, companheiro, diz-me como é não funcionar. E se a ferrugem dói.

Ecco un computer tra i rifiuti. Eppure dentro il suo cranio di lamiera c’è stata memoria – a gigabytes! –, faceva le quattro operazioni, aveva accolto dei versi sul suo immacolato candore virtuale. Ora non fa più somme né sottrae, né sussurra poesie, né sottolinea errori d’ortografia. Le gocce di saldatura, precari neuroni di metallo, han perso la memoria. Dato che mi hai preceduto, mio caro compagno, dimmi com’è non funzionare. E se la ruggine fa male.

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Peter McFarlane
Circuit Board Fossil (2014)

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