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Foz do Arelho
ou Primeiro poema do pescador |
Foz do Arelho
o Prima poesia del pescatore |
Este é apenas um pequeno lugar do mundo
um pequeno lugar onde à noite cintilam luzes
são os barcos que deitam as redes junto à costa
ou talvez os pescadores de robalos com suas lanternas
suas pontas de cigarro e suas amostras fluorescentes
talvez o Farol de Peniche com seu código de sinais
ou a estrela cadente que deixa um rastro
e nada mais.
Um pequeno lugar onde Camilo Pessanha voltava sempre
talvez pelo sol e as espadas frias
talvez pela orquestra e os vendavais
ou apenas os restos sobre a praia
«pedrinhas conchas pedacinhos d'osso»
e nada mais.
Um pequeno lugar onde se pode ouvir a música
o vento o mar as conjunções astrais
um pequeno lugar do mundo
onde à noite se sabe
que tudo é como as luzes que cintilam
um breve instante
e nada mais.
um pequeno lugar onde à noite cintilam luzes
são os barcos que deitam as redes junto à costa
ou talvez os pescadores de robalos com suas lanternas
suas pontas de cigarro e suas amostras fluorescentes
talvez o Farol de Peniche com seu código de sinais
ou a estrela cadente que deixa um rastro
e nada mais.
Um pequeno lugar onde Camilo Pessanha voltava sempre
talvez pelo sol e as espadas frias
talvez pela orquestra e os vendavais
ou apenas os restos sobre a praia
«pedrinhas conchas pedacinhos d'osso»
e nada mais.
Um pequeno lugar onde se pode ouvir a música
o vento o mar as conjunções astrais
um pequeno lugar do mundo
onde à noite se sabe
que tudo é como as luzes que cintilam
um breve instante
e nada mais.
Questo non è che un posticino del mondo
un posticino dove la notte delle luci scintillano
sono le barche che dispiegano le reti vicino alla costa
o forse i pescatori di spigole con le loro lanterne
le punte delle loro sigarette e le loro esche fluorescenti
forse il Faro di Peniche col suo codice di segnali
o una stella cadente che lascia una coda
e nulla più.
Un posticino dove Camilo Pessanha ritornava sempre
forse per il sole e per le fredde spade
forse per l’orchestra e le burrasche
o solamente per i frantumi sulla spiaggia
«pietruzze conchiglie pezzettini d’osso»
e nulla più.
Un posticino dove si può ascoltare la musica
il vento il mare le congiunzioni astrali
un posticino del mondo
dove la notte si sa
che tutto è come le luci che scintillano
un breve istante
e nulla più.
un posticino dove la notte delle luci scintillano
sono le barche che dispiegano le reti vicino alla costa
o forse i pescatori di spigole con le loro lanterne
le punte delle loro sigarette e le loro esche fluorescenti
forse il Faro di Peniche col suo codice di segnali
o una stella cadente che lascia una coda
e nulla più.
Un posticino dove Camilo Pessanha ritornava sempre
forse per il sole e per le fredde spade
forse per l’orchestra e le burrasche
o solamente per i frantumi sulla spiaggia
«pietruzze conchiglie pezzettini d’osso»
e nulla più.
Un posticino dove si può ascoltare la musica
il vento il mare le congiunzioni astrali
un posticino del mondo
dove la notte si sa
che tutto è come le luci che scintillano
un breve istante
e nulla più.
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Emiliano di Cavalcanti Pescatori (1951) |
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