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Poema com h pequeno
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Poesia con la u minuscola
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Cantarei o homem criador crucificado
em suas máquinas. Caçador caçado
por suas armas. Tocador tocado
por suas harpas.
Cantarei o homem vezes homem até ao infinito.
Cantarei o homem: esse mortal-imortal
meu amigo-inimigo. Meu irmão.
Cantarei o homem que transforma tudo
e tão dificilmente se transforma.
Ele que se escreve com h pequeno
em todas as coisas que são grandes.
Cantarei o homem no plural.
Ele que é tão singular
tão impossível de ser outro
senão ele próprio: o homem.
Cantarei o homem vezes homem até à massa.
Cantarei a massa vezes massa até ao homem.
Porque não sei de outra guerra. Não sei de outra paz.
Não sei de outro poema que não seja o homem.
em suas máquinas. Caçador caçado
por suas armas. Tocador tocado
por suas harpas.
Cantarei o homem vezes homem até ao infinito.
Cantarei o homem: esse mortal-imortal
meu amigo-inimigo. Meu irmão.
Cantarei o homem que transforma tudo
e tão dificilmente se transforma.
Ele que se escreve com h pequeno
em todas as coisas que são grandes.
Cantarei o homem no plural.
Ele que é tão singular
tão impossível de ser outro
senão ele próprio: o homem.
Cantarei o homem vezes homem até à massa.
Cantarei a massa vezes massa até ao homem.
Porque não sei de outra guerra. Não sei de outra paz.
Não sei de outro poema que não seja o homem.
Io canterò l’uomo creatore crocifisso
sulle sue macchine. Cacciatore cacciato
dalle sue armi. Suonatore suonato
dalle sue arpe.
Io canterò l’uomo moltiplicato per l’uomo all'infinito.
Io canterò l’uomo: questo mortale-immortale
mio amico-nemico. Mio fratello.
Io canterò l’uomo che trasforma tutto
e tanto difficilmente si trasforma.
Colui che si scrive con la u minuscola
in tutte le cose che sono grandi.
Io canterò l’uomo al plurale.
Lui, così singolare
così incapace d'essere diverso
da sé stesso: l'uomo.
Io canterò l’uomo moltiplicato per l’uomo fino ad esser massa.
Io canterò la massa moltiplicata per la massa finché sia uomo.
Perché non conosco altra guerra. Né conosco altra pace.
Non conosco altra poesia che non sia l’uomo.
sulle sue macchine. Cacciatore cacciato
dalle sue armi. Suonatore suonato
dalle sue arpe.
Io canterò l’uomo moltiplicato per l’uomo all'infinito.
Io canterò l’uomo: questo mortale-immortale
mio amico-nemico. Mio fratello.
Io canterò l’uomo che trasforma tutto
e tanto difficilmente si trasforma.
Colui che si scrive con la u minuscola
in tutte le cose che sono grandi.
Io canterò l’uomo al plurale.
Lui, così singolare
così incapace d'essere diverso
da sé stesso: l'uomo.
Io canterò l’uomo moltiplicato per l’uomo fino ad esser massa.
Io canterò la massa moltiplicata per la massa finché sia uomo.
Perché non conosco altra guerra. Né conosco altra pace.
Non conosco altra poesia che non sia l’uomo.
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Leonardo da Vinci Uomo vitruviano (1490 ca.) |
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