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Enquanto o Ano Novo...
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Mentre l’Anno Nuovo...
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Enquanto o Ano Novo se aquieta pela casa
E visita os primeiros sonos,
Eu medito na tua memória,
Nos acontecimentos que dela saíram,
Orlas de espumas de um tempo antigo.
Ouvi-te falar da tropa como o paraíso,
Talvez uma daquelas ironias,
Necrológios, uma linguagem
Que só na tua memória é inteligível,
Mesmo num ar que nada sabe de pássaros,
Num sangue de folhas mortas,
Porque então só aí o ar é claro,
Só aí o teu corpo compreende a respiração,
Os olhos conhecem os climas das suas cores.
E visita os primeiros sonos,
Eu medito na tua memória,
Nos acontecimentos que dela saíram,
Orlas de espumas de um tempo antigo.
Ouvi-te falar da tropa como o paraíso,
Talvez uma daquelas ironias,
Necrológios, uma linguagem
Que só na tua memória é inteligível,
Mesmo num ar que nada sabe de pássaros,
Num sangue de folhas mortas,
Porque então só aí o ar é claro,
Só aí o teu corpo compreende a respiração,
Os olhos conhecem os climas das suas cores.
Mentre l’Anno Nuovo in casa s’acquieta
E visita i primi sonni,
Io medito sulla tua memoria,
Sugli avvenimenti che ne sono emersi,
Bordi di spume d’un tempo antico.
T’ho sentito parlare delle truppe come del paradiso,
Forse una delle tue ironie,
Necrologi, un linguaggio
Che solo nella tua memoria è comprensibile,
Anche se l’aria non sa nulla di uccelli,
In un sangue di foglie morte,
Perché allora solo lì l’aria è chiara,
Solo lì il tuo corpo comprende il respiro,
Gli occhi riconoscono i climi dei suoi colori.
E visita i primi sonni,
Io medito sulla tua memoria,
Sugli avvenimenti che ne sono emersi,
Bordi di spume d’un tempo antico.
T’ho sentito parlare delle truppe come del paradiso,
Forse una delle tue ironie,
Necrologi, un linguaggio
Che solo nella tua memoria è comprensibile,
Anche se l’aria non sa nulla di uccelli,
In un sangue di foglie morte,
Perché allora solo lì l’aria è chiara,
Solo lì il tuo corpo comprende il respiro,
Gli occhi riconoscono i climi dei suoi colori.
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Paul Sérusier Il talismano (1888) |
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