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Metafísica
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Metafisica
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A sós contigo, em qualquer parte
nem meu nem teu só nosso o mundo,
aceso coração da vida!
Fiando um tempo indiferente
ao que fomos e seremos
fogo de desejo a tua face
trémula de querer-te a minha voz…
Ou febre ou calma dum presente
em que os beijos não acabam
e as carícias reverdecem
em sucessivas primaveras!
Espuma de taça sempre cheia
num extinguir-se inextinguível,
sede infinita, lava ao rubro,
em que morremos renascendo!
nem meu nem teu só nosso o mundo,
aceso coração da vida!
Fiando um tempo indiferente
ao que fomos e seremos
fogo de desejo a tua face
trémula de querer-te a minha voz…
Ou febre ou calma dum presente
em que os beijos não acabam
e as carícias reverdecem
em sucessivas primaveras!
Espuma de taça sempre cheia
num extinguir-se inextinguível,
sede infinita, lava ao rubro,
em que morremos renascendo!
Io da solo con te, da qualche parte,
né mio né tuo soltanto nostro il mondo,
cuore pulsante della vita!
Inoltrandoci in un tempo indifferente
a quel che siamo stati e che saremo
fuoco di desiderio il tuo viso
tremula di voluttà la mia voce…
O febbre o calma d’un presente
in cui i baci non finiscono
e le carezze rinverdiscono
in successive primavere!
Spuma di boccale sempre pieno
in un estinguersi inestinguibile,
sete infinita, lava incandescente,
in cui moriamo rinascendo!
né mio né tuo soltanto nostro il mondo,
cuore pulsante della vita!
Inoltrandoci in un tempo indifferente
a quel che siamo stati e che saremo
fuoco di desiderio il tuo viso
tremula di voluttà la mia voce…
O febbre o calma d’un presente
in cui i baci non finiscono
e le carezze rinverdiscono
in successive primavere!
Spuma di boccale sempre pieno
in un estinguersi inestinguibile,
sete infinita, lava incandescente,
in cui moriamo rinascendo!
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Auguste Rodin Il bacio (1885) |
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