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Se é a morte sob a minha pele...
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Se la morte è sotto la mia pelle...
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Se é a morte sob a minha pele,
Não me resta consolação outra
Senão pensar que estou a morrer
Satisfeito por ter vivido,
Por ter sido humano,
Por ter amado.
Se estou entregue a sinais
E um sentido inalterável me conduz
À consumação da sua vontade,
Resta-me pensar que nada me destece
E se a morte se consolida
E o céu endurece na ameaça da cerração
E se eu declino, mesmo que o sol
Não incline a sua cerviz
À vontade de um sentido,
Se a luz prossegue porque a treva
Nada depende de mim,
Fico satisfeito e não atendo
À escala de graves
Que fez latejar os seus punhos
Na minha garganta e têmporas.
Não servirei nenhum lamento,
Nenhuma escuridão me espera, servil.
Não ouço édito de expulsão.
Não me resta consolação outra
Senão pensar que estou a morrer
Satisfeito por ter vivido,
Por ter sido humano,
Por ter amado.
Se estou entregue a sinais
E um sentido inalterável me conduz
À consumação da sua vontade,
Resta-me pensar que nada me destece
E se a morte se consolida
E o céu endurece na ameaça da cerração
E se eu declino, mesmo que o sol
Não incline a sua cerviz
À vontade de um sentido,
Se a luz prossegue porque a treva
Nada depende de mim,
Fico satisfeito e não atendo
À escala de graves
Que fez latejar os seus punhos
Na minha garganta e têmporas.
Não servirei nenhum lamento,
Nenhuma escuridão me espera, servil.
Não ouço édito de expulsão.
Se la morte è sotto la mia pelle,
Non mi resta altra consolazione
Se non pensare che sto morendo
Soddisfatto d’aver vissuto,
D’essere stato umano,
D’avere amato.
Se mi concentro sui segnali
E una sensazione persistente mi orienta
Verso il compimento della sua volontà,
Posso solo pensare che nulla mi disgrega
E se la morte si consolida
E il cielo s’inasprisce minacciando d’incupirsi
E se io declino, anche se il sole
Non reclina la sua cervice
Al volere d’una sensazione,
Se la luce prosegue perché la tenebra
Non dipende affatto da me,
Ne sono soddisfatto e non do retta
Alla scala di toni gravi
Che ha fatto palpitare i suoi battiti
Nella mia gola e nelle tempie.
Non presenterò nessuna lamentela,
Nessuna oscurità m’attende, servile.
Non sto sentendo un editto d’espulsione.
Non mi resta altra consolazione
Se non pensare che sto morendo
Soddisfatto d’aver vissuto,
D’essere stato umano,
D’avere amato.
Se mi concentro sui segnali
E una sensazione persistente mi orienta
Verso il compimento della sua volontà,
Posso solo pensare che nulla mi disgrega
E se la morte si consolida
E il cielo s’inasprisce minacciando d’incupirsi
E se io declino, anche se il sole
Non reclina la sua cervice
Al volere d’una sensazione,
Se la luce prosegue perché la tenebra
Non dipende affatto da me,
Ne sono soddisfatto e non do retta
Alla scala di toni gravi
Che ha fatto palpitare i suoi battiti
Nella mia gola e nelle tempie.
Non presenterò nessuna lamentela,
Nessuna oscurità m’attende, servile.
Non sto sentendo un editto d’espulsione.
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Vilhelm Hammershøi Luce solare sul pavimento (1906) |
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