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Fotografia do túmulo de Camões
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Fotografia della tomba di Camões
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A luz anónima de uma tarde qualquer
Entra pelo vitral, afasta suavemente a penumbra
E ilumina o túmulo do poeta,
Num simbolismo demasiado evidente à primeira vista.
Mas a fotografia foi tirada por um dinamarquês
Turista que provavelmente
Não sabe sequer quem é Camões –
Ou se sabe, não autopsiou o segredo
Das correrias, dos amores venais e platónicos,
Das desilusões, da tença, da miséria, -
Serenidade, a justa recompensa
Para um corpo que não está sequer aqui,
No claustro das glórias.
Surpreendeu apenas, naquele canto despojado,
Uma eternidade alumbrada pelo próprio tempo
Que desceu com um instante da eternidade
No ínclito de uma tarde.
Entra pelo vitral, afasta suavemente a penumbra
E ilumina o túmulo do poeta,
Num simbolismo demasiado evidente à primeira vista.
Mas a fotografia foi tirada por um dinamarquês
Turista que provavelmente
Não sabe sequer quem é Camões –
Ou se sabe, não autopsiou o segredo
Das correrias, dos amores venais e platónicos,
Das desilusões, da tença, da miséria, -
Serenidade, a justa recompensa
Para um corpo que não está sequer aqui,
No claustro das glórias.
Surpreendeu apenas, naquele canto despojado,
Uma eternidade alumbrada pelo próprio tempo
Que desceu com um instante da eternidade
No ínclito de uma tarde.
La luce anonima d’un pomeriggio qualunque
Entra dalla vetrata, dissipa dolcemente la penombra
E illumina la tomba del poeta,
In un simbolismo fin troppo evidente a prima vista.
Ma la fotografia fu scattata da un danese
Un turista che probabilmente
Non sa neppure chi è Camões –
O se lo sa, non scandagliò il segreto
Delle scorribande, degli amori venali e platonici,
Delle disillusioni, delle sostanze, della miseria, -
Serenità, la giusta ricompensa
Per un corpo che non sta neanche qui,
Nel chiostro delle glorie.
Sorprese solamente, in quell’angolo spoglio,
Un’eternità illuminata dal tempo stesso
Disceso portando con sé un istante d’eternità
Nel bel mezzo d’un pomeriggio.
Entra dalla vetrata, dissipa dolcemente la penombra
E illumina la tomba del poeta,
In un simbolismo fin troppo evidente a prima vista.
Ma la fotografia fu scattata da un danese
Un turista che probabilmente
Non sa neppure chi è Camões –
O se lo sa, non scandagliò il segreto
Delle scorribande, degli amori venali e platonici,
Delle disillusioni, delle sostanze, della miseria, -
Serenità, la giusta ricompensa
Per un corpo che non sta neanche qui,
Nel chiostro delle glorie.
Sorprese solamente, in quell’angolo spoglio,
Un’eternità illuminata dal tempo stesso
Disceso portando con sé un istante d’eternità
Nel bel mezzo d’un pomeriggio.
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Tomba di Luís de Camões Monastero dei Gerolamini |
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