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Permanência
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Permanenza
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Não peçam aos poetas um caminho.
O poeta não sabe nada de geografia celestial.
Anda aos encontrões da realidade
sem acertar o tempo com o espaço.
Os relógios e as fronteiras não tem
tradução na sua língua.
Falta-lhe o amor da convenção em que nas outras
as palavras fingem de certezas.
O poeta lê apenas os sinais da terra.
Seus passos cobrem
apenas distâncias de amor e de presença.
Sabe apenas inúteis palavras de consolo
e mágoa pelo inútil.
Conhece apenas do tempo o já perdido;
do amor
a câmara escura sem revelações;
do espaço
o silêncio de um vôo pairando
em toda a parte.
Cego entre as veredas obscuras é ninguém
e nada sabe— morto redivivo.
O poeta não sabe nada de geografia celestial.
Anda aos encontrões da realidade
sem acertar o tempo com o espaço.
Os relógios e as fronteiras não tem
tradução na sua língua.
Falta-lhe o amor da convenção em que nas outras
as palavras fingem de certezas.
O poeta lê apenas os sinais da terra.
Seus passos cobrem
apenas distâncias de amor e de presença.
Sabe apenas inúteis palavras de consolo
e mágoa pelo inútil.
Conhece apenas do tempo o já perdido;
do amor
a câmara escura sem revelações;
do espaço
o silêncio de um vôo pairando
em toda a parte.
Cego entre as veredas obscuras é ninguém
e nada sabe— morto redivivo.
Non chiedete ai poeti un cammino.
Il poeta non sa nulla di geografia celestiale.
Va a sbattere contro la realtà
senza che il tempo coincida con lo spazio.
Orologi e frontiere non hanno
traduzione nella sua lingua.
Le manca l’amore delle convenzioni, mentre nelle altre
le parole fingono certezze.
Il poeta legge soltanto i segnali della terra.
I suoi passi coprono
soltanto distanze d’amore e di presenza.
Sa solamente inutili parole di conforto
e pena per ciò che è inutile.
Conosce del tempo solo quello già perduto;
dell’amore
la camera oscura senza rivelazioni;
dello spazio
il silenzio d’un volo che aleggia
per ogni dove.
Cieco tra oscuri sentieri è nessuno
e non sa niente — morto redivivo.
Il poeta non sa nulla di geografia celestiale.
Va a sbattere contro la realtà
senza che il tempo coincida con lo spazio.
Orologi e frontiere non hanno
traduzione nella sua lingua.
Le manca l’amore delle convenzioni, mentre nelle altre
le parole fingono certezze.
Il poeta legge soltanto i segnali della terra.
I suoi passi coprono
soltanto distanze d’amore e di presenza.
Sa solamente inutili parole di conforto
e pena per ciò che è inutile.
Conosce del tempo solo quello già perduto;
dell’amore
la camera oscura senza rivelazioni;
dello spazio
il silenzio d’un volo che aleggia
per ogni dove.
Cieco tra oscuri sentieri è nessuno
e non sa niente — morto redivivo.
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Jan Fabre Self-portrait with the Tongue of Love (2019) |
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