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À mesa
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A tavola
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Cedo à sofreguidão do estômago. É a hora
De comer. Coisa hedionda! Corro. E agora,
Antegozando a ensangüentada presa,
Rodeado pelas moscas repugnantes,
Para comer meus próprios semelhantes
Eis-me sentado à mesa!
Como porções de carne morta... Ai! Como
Os que, como eu, têm carne, com este assomo
Que a espécie humana em comer carne tem!...
Como! E pois que a Razão me não reprime,
Possa a terra vingar-se do meu crime
Comendo-me também.
De comer. Coisa hedionda! Corro. E agora,
Antegozando a ensangüentada presa,
Rodeado pelas moscas repugnantes,
Para comer meus próprios semelhantes
Eis-me sentado à mesa!
Como porções de carne morta... Ai! Como
Os que, como eu, têm carne, com este assomo
Que a espécie humana em comer carne tem!...
Como! E pois que a Razão me não reprime,
Possa a terra vingar-se do meu crime
Comendo-me também.
Cedo all’ingordigia dello stomaco. È l’ora
Di mangiare. Cosa immonda! Corro. Ed ora,
Pregustando la preda insanguinata,
Attorniato da mosche stomachevoli,
Per mangiare i miei stessi simili
Eccomi qui, seduto a tavola!
Mangio porzioni di carne morta... Ah! Ingurgito
Quelli che, come me, sono di carne, con quell’impeto
Che la specie umana nel mangiar la carne adopera!...
Mangio! E poiché la Ragione non mi reprime,
Possa la terra vendicarsi del mio crimine
Mangiandomi a sua volta.
Di mangiare. Cosa immonda! Corro. Ed ora,
Pregustando la preda insanguinata,
Attorniato da mosche stomachevoli,
Per mangiare i miei stessi simili
Eccomi qui, seduto a tavola!
Mangio porzioni di carne morta... Ah! Ingurgito
Quelli che, come me, sono di carne, con quell’impeto
Che la specie umana nel mangiar la carne adopera!...
Mangio! E poiché la Ragione non mi reprime,
Possa la terra vendicarsi del mio crimine
Mangiandomi a sua volta.
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Annibale Carracci Piccola macelleria (1582) |
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