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Volúpia imortal
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Lussuria immortale
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Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!
Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!
Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,
Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!
Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!
Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,
Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!
Ma tu credi davvero che il biogenetico piacere,
Fame dell’atomo ed euritmica foga
Di tutte le molecole, si concluda
Quando la tua carne prende a marcire?!
No! Questo fervore che brucia le Creature,
Per la perpetuazione d’una specie forte,
Tragicamente, anche dopo la morte,
Dentro le ossa, continua ad avvampare!
Sorde perciò ad invettive e offese,
Le nostre disincarnate carcasse,
In convulse contorsioni sensuali,
Esalando gas sulfurei dalla fossa,
Con la lussuria di gagliarde ossa,
Si stringeranno in abbracci immortali!
Fame dell’atomo ed euritmica foga
Di tutte le molecole, si concluda
Quando la tua carne prende a marcire?!
No! Questo fervore che brucia le Creature,
Per la perpetuazione d’una specie forte,
Tragicamente, anche dopo la morte,
Dentro le ossa, continua ad avvampare!
Sorde perciò ad invettive e offese,
Le nostre disincarnate carcasse,
In convulse contorsioni sensuali,
Esalando gas sulfurei dalla fossa,
Con la lussuria di gagliarde ossa,
Si stringeranno in abbracci immortali!
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Albrecht Dürer Le insegne della Morte (1503) |
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