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Vítima do dualismo
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Vittima del dualismo
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Ser miserável dentre os miseráveis
- Carrego em minhas células sombrias
Antagonismos irreconciliáveis
E as mais opostas idiosincrasias!
Muito mais cedo do que o imagináveis
Eis-vos, minha alma, enfim, dada às bravias
Cóleras dos dualismos implacáveis
E à gula negra das antinomias!
Psique biforme, o Céu e o Inferno absorvo...
Criação a um tempo escura e cor-de-rosa,
Feita dos mais variáveis elementos,
Ceva-se em minha carne, como um corvo,
A simultaneidade ultramonstruosa
De todos os contrastes famulentos!
- Carrego em minhas células sombrias
Antagonismos irreconciliáveis
E as mais opostas idiosincrasias!
Muito mais cedo do que o imagináveis
Eis-vos, minha alma, enfim, dada às bravias
Cóleras dos dualismos implacáveis
E à gula negra das antinomias!
Psique biforme, o Céu e o Inferno absorvo...
Criação a um tempo escura e cor-de-rosa,
Feita dos mais variáveis elementos,
Ceva-se em minha carne, como um corvo,
A simultaneidade ultramonstruosa
De todos os contrastes famulentos!
Essere miserabile in mezzo ai miserabili
- Racchiudo nelle mie cellule segrete
Antagonismi inconciliabili
E le idiosincrasie più disparate!
Molto prima di quanto immaginabile
Eccovi, l’anima mia, alfin data alle frenesie
Selvagge dei dualismi implacabili
E alla nera ingordigia delle antinomie!
Psiche biforme, Cielo ed Inferno assorbo...
Creatura ad un tempo oscura e color di rosa,
Fatta degli elementi più variabili,
Della mia carne si nutre, come un corvo,
La simultaneità turpe e mostruosa
Di tutti i contrasti più insaziabili!
- Racchiudo nelle mie cellule segrete
Antagonismi inconciliabili
E le idiosincrasie più disparate!
Molto prima di quanto immaginabile
Eccovi, l’anima mia, alfin data alle frenesie
Selvagge dei dualismi implacabili
E alla nera ingordigia delle antinomie!
Psiche biforme, Cielo ed Inferno assorbo...
Creatura ad un tempo oscura e color di rosa,
Fatta degli elementi più variabili,
Della mia carne si nutre, come un corvo,
La simultaneità turpe e mostruosa
Di tutti i contrasti più insaziabili!
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Maurits Cornelis Escher Diavoli, vignetta (1950) |
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