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Our darkness
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Our darkness
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para a Otília
Os dois tínhamos vindo do interior e fumado os primeiros charros em garagens a cheirar a óleo e a vinho azedo. O ar do atlântico que entrava pela avenida era uma aventura, as casas faziam uma roda para proteger a nossa inépcia. E na altura em que prendemos as mãos nas águas fundas sobre a mesa e prometemos que havíamos de ser sempre assim, como sabíamos tão pouco ainda das regras naturais e do espaço sem luz que já ameaçava essa promessa. De noite era onde fermentavam as canções, e nós podíamos abrir uma garrafa de champanhe na Praça da República, até parecia que nunca mais voltaríamos a estar sós. |
per Otília
Noi due eravamo arrivati dall’interno e avevamo fumato le nostre prime canne dentro garage che odoravano d’olio e vino andato a male. L’aria dell’Atlantico che entrava dal viale era un’avventura, le case stavano a semicerchio per proteggere la nostra idiozia. E nel momento in cui stringemmo le mani nelle acque profonde sopra il tavolo e promettemmo che saremmo rimasti sempre così, quanto poco ancora sapevamo delle leggi della natura e dello spazio buio che già minacciava questa promessa. Era di notte che fermentavano le canzoni, e noi potevamo aprire una bottiglia di champagne in Piazza della Repubblica, sembrava persino che mai saremmo tornati a star da soli. |
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Osvaldo Licini Amalasunta con sigaretta (1951) |
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