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Altruísmo
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Altruismo
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Deixem-me ser homem,
No outro homem,
Pelo outro homem,
Deixem-me vencer este sangue monolítico,
O coração monocórdico,
Deixem-me ver mais além
Que os meus próprios olhos,
Construir mais alto
Que a pequenez dos meus braços,
Apontar outros barcos.
Deixem-me, vocês, aí,
Heras ou estátuas
Que detêm o meu choro e o meu riso,
Vocês, aí, que me decepam as mãos,
Me atulham a voz com palavras de porcelana,
Vocês, aí, que só sabem calar
E sabem ver morrer:
Deixem-me viver o meu peito como a página
De um dia claro.
No outro homem,
Pelo outro homem,
Deixem-me vencer este sangue monolítico,
O coração monocórdico,
Deixem-me ver mais além
Que os meus próprios olhos,
Construir mais alto
Que a pequenez dos meus braços,
Apontar outros barcos.
Deixem-me, vocês, aí,
Heras ou estátuas
Que detêm o meu choro e o meu riso,
Vocês, aí, que me decepam as mãos,
Me atulham a voz com palavras de porcelana,
Vocês, aí, que só sabem calar
E sabem ver morrer:
Deixem-me viver o meu peito como a página
De um dia claro.
Lasciatemi essere uomo,
In un altro uomo,
Per l’altro uomo,
Lasciatemi dominare questo sangue monolitico,
Questo cuore monocorde,
Lasciatemi vedere oltre
I miei stessi occhi,
Edificare più in alto
Dell’esiguità delle mie braccia,
Seguire la rotta d’altre navi.
Lasciatemi, voi, lì,
Edere o statue
Che reprimete il mio pianto e il mio riso,
Voi, lì, che mi amputate le mani,
Che ingozzate la mia voce con parole di porcellana,
Voi, lì, che sapete soltanto tacere
E sapete guardar morire:
Lasciate che dentro di me viva la pagina
D’un giorno chiaro.
In un altro uomo,
Per l’altro uomo,
Lasciatemi dominare questo sangue monolitico,
Questo cuore monocorde,
Lasciatemi vedere oltre
I miei stessi occhi,
Edificare più in alto
Dell’esiguità delle mie braccia,
Seguire la rotta d’altre navi.
Lasciatemi, voi, lì,
Edere o statue
Che reprimete il mio pianto e il mio riso,
Voi, lì, che mi amputate le mani,
Che ingozzate la mia voce con parole di porcellana,
Voi, lì, che sapete soltanto tacere
E sapete guardar morire:
Lasciate che dentro di me viva la pagina
D’un giorno chiaro.
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Nicolas de Staël Barche a vela nella baia di Antibes (1954) |
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