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Terceiro Motivo da Rosa
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Terzo Motivo della Rosa
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Se Omar chegasse
esta manhã,
como veria a tua face
Omar Khayyam,
tu, que és de vinho
e de romã,
e, por orvalho e por espinho,
aço de espada e Aldebarã?
Se Omar te visse
esta manhã,
talvez sorvesse com meiguice
teu cheiro de mel e maçã.
Talvez em suas mãos morenas
te tomasse, e disesse apenas:
"É curta a vida, minha irmã".
Mas por onde anda a sombra antiga
do amargo astrônomo do Irã?
Por isso, deixo esta cantiga
- tempo de mim, asa de abelha -
na tua carne eterna e vã,
rosa vermelha!
Para que vivas, porque és linda,
e contigo respire ainda
Omar Khayyam.
esta manhã,
como veria a tua face
Omar Khayyam,
tu, que és de vinho
e de romã,
e, por orvalho e por espinho,
aço de espada e Aldebarã?
Se Omar te visse
esta manhã,
talvez sorvesse com meiguice
teu cheiro de mel e maçã.
Talvez em suas mãos morenas
te tomasse, e disesse apenas:
"É curta a vida, minha irmã".
Mas por onde anda a sombra antiga
do amargo astrônomo do Irã?
Por isso, deixo esta cantiga
- tempo de mim, asa de abelha -
na tua carne eterna e vã,
rosa vermelha!
Para que vivas, porque és linda,
e contigo respire ainda
Omar Khayyam.
Se Omar giungesse
stamattina,
come vedrebbe il tuo sembiante
Omar Khayyam,
tu, che di vino sei
e melagrana,
e, per rugiada e per spina,
acciaio di spada e Aldebaran?
Se Omar ti vedesse
stamattina,
forse aspirerebbe con delizia
il tuo profumo di miele e mela.
Forse nelle sue mani brune
ti prenderebbe, e direbbe appena:
"Breve è la vita, sorella mia".
Ma dove sta vagando l’ombra antica
del mesto astronomo persiano?
Perciò, io lascio questa lirica
- del tempo mio, aluccia d’ape -
per la tua carne eterna e vana,
rosa vermiglia!
Perché tu viva, tu che sei bella,
e in te respiri ancora
Omar Khayyam.
stamattina,
come vedrebbe il tuo sembiante
Omar Khayyam,
tu, che di vino sei
e melagrana,
e, per rugiada e per spina,
acciaio di spada e Aldebaran?
Se Omar ti vedesse
stamattina,
forse aspirerebbe con delizia
il tuo profumo di miele e mela.
Forse nelle sue mani brune
ti prenderebbe, e direbbe appena:
"Breve è la vita, sorella mia".
Ma dove sta vagando l’ombra antica
del mesto astronomo persiano?
Perciò, io lascio questa lirica
- del tempo mio, aluccia d’ape -
per la tua carne eterna e vana,
rosa vermiglia!
Perché tu viva, tu che sei bella,
e in te respiri ancora
Omar Khayyam.
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Hossein Fakhimi Monumento a Omar Khayyam (2016) |
Rosa Omar Khayyam |
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