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Eu corria atrás da música...
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Io rincorrevo la musica...
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Eu corria atrás da música,
Ela vestia de branco
E as orlas do seu vestido
Eram espuma, espuma.
Se a perdia, ela fazia-se ouvir
No espesso mel de uma flauta,
Som que me aspergia
Como fio de água
Em sede inchada.
A música iniciava-me,
Eu corria atrás dela,
Da sua textura fina,
Era branca, branca estrela
Exilada nas águas do vidro;
Eu corria atrás da música,
Perseguia-a como um fauno,
Num cego morrer,
Num alto despenhar-me.
A música fugia
E enleava-me nos seus anéis,
Fugia e desejava-me,
Fugia e chamava,
Chamava sempre, sempre,
A música em mim vitrificada.
Ela vestia de branco
E as orlas do seu vestido
Eram espuma, espuma.
Se a perdia, ela fazia-se ouvir
No espesso mel de uma flauta,
Som que me aspergia
Como fio de água
Em sede inchada.
A música iniciava-me,
Eu corria atrás dela,
Da sua textura fina,
Era branca, branca estrela
Exilada nas águas do vidro;
Eu corria atrás da música,
Perseguia-a como um fauno,
Num cego morrer,
Num alto despenhar-me.
A música fugia
E enleava-me nos seus anéis,
Fugia e desejava-me,
Fugia e chamava,
Chamava sempre, sempre,
A música em mim vitrificada.
Io rincorrevo la musica,
Tutta vestita di bianco
E gli orli del suo vestito
Erano spuma, spuma.
Se la perdevo, lei si faceva sentire
Nel denso miele d’un flauto,
Suono che m’irrorava
Come un filo d’acqua
Su d’una sete eccessiva.
La musica m’iniziava,
Io le correvo dietro,
Dietro la sua fine trama,
Era bianca, bianca stella
Esiliata in acque di vetro;
Io rincorrevo la musica,
L’inseguivo come un fauno,
In un cieco morire,
Lasciandomi precipitare.
La musica fuggiva
E mi rinserrava nei suoi anelli,
Fuggiva e mi bramava,
Fuggiva e chiamava,
Chiamava sempre, sempre,
La musica in me vetrificata.
Tutta vestita di bianco
E gli orli del suo vestito
Erano spuma, spuma.
Se la perdevo, lei si faceva sentire
Nel denso miele d’un flauto,
Suono che m’irrorava
Come un filo d’acqua
Su d’una sete eccessiva.
La musica m’iniziava,
Io le correvo dietro,
Dietro la sua fine trama,
Era bianca, bianca stella
Esiliata in acque di vetro;
Io rincorrevo la musica,
L’inseguivo come un fauno,
In un cieco morire,
Lasciandomi precipitare.
La musica fuggiva
E mi rinserrava nei suoi anelli,
Fuggiva e mi bramava,
Fuggiva e chiamava,
Chiamava sempre, sempre,
La musica in me vetrificata.
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Vassily Kandinsky Cresta azzurra (1917) |
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