Nome:
Collezione: Altra traduzione: |
________________
|
Multidão
|
Moltitudine
|
Mais que as ondas do largo oceano
e que as nuvens nos altos ventos,
corre a multidão.
Mais que o fogo em floresta seca,
luminosos, flutuantes, desfrisados vestidos
resvalam sucessivos,
entre as pregas, os laços, as pontas soltas
dos embaralhados turbantes.
Aonde vão esses passos pressurosos, Bhai?
A que encontro? a que chamado?
em que lugar? por que motivo?
Bhai, nós, que parecemos parados,
por acaso estaremos também,
sem o sentirmos,
correndo, correndo assim, Bhai, para tão longe,
sem querermos, sem sabermos para onde,
como água, nuvem, fogo?
Bhai, quem nos espera, quem nos receberá,
quem tem pena de nós,
cegos, absurdos, erráticos,
e desabarmos pelas muralhas do tempo?
e que as nuvens nos altos ventos,
corre a multidão.
Mais que o fogo em floresta seca,
luminosos, flutuantes, desfrisados vestidos
resvalam sucessivos,
entre as pregas, os laços, as pontas soltas
dos embaralhados turbantes.
Aonde vão esses passos pressurosos, Bhai?
A que encontro? a que chamado?
em que lugar? por que motivo?
Bhai, nós, que parecemos parados,
por acaso estaremos também,
sem o sentirmos,
correndo, correndo assim, Bhai, para tão longe,
sem querermos, sem sabermos para onde,
como água, nuvem, fogo?
Bhai, quem nos espera, quem nos receberá,
quem tem pena de nós,
cegos, absurdos, erráticos,
e desabarmos pelas muralhas do tempo?
Più delle onde del vasto oceano
e delle nuvole tra gli alti venti,
corre la moltitudine.
Più del fuoco nell’arida foresta,
luminose, fluttuanti vesti stropicciate
corrono ininterrottamente,
tra pieghe e nodi e le punte sciolte
degli scomposti turbanti.
Dove vanno questi passi affrettati, Bhai?
A quale incontro? a che richiamo?
in quale luogo? per qual motivo?
Bhai, noi, che sembriamo fermi,
non staremo per caso anche noi,
senz’accorgerci,
correndo, Bhai, correndo tanto lontano,
senza volerlo, senza sapere per dove,
come acqua, nuvola, fuoco?
Bhai, chi ci attende, chi ci accoglierà,
chi ha pietà di noi,
ciechi, assurdi, errabondi,
a precipizio lungo le muraglie del tempo?
e delle nuvole tra gli alti venti,
corre la moltitudine.
Più del fuoco nell’arida foresta,
luminose, fluttuanti vesti stropicciate
corrono ininterrottamente,
tra pieghe e nodi e le punte sciolte
degli scomposti turbanti.
Dove vanno questi passi affrettati, Bhai?
A quale incontro? a che richiamo?
in quale luogo? per qual motivo?
Bhai, noi, che sembriamo fermi,
non staremo per caso anche noi,
senz’accorgerci,
correndo, Bhai, correndo tanto lontano,
senza volerlo, senza sapere per dove,
come acqua, nuvola, fuoco?
Bhai, chi ci attende, chi ci accoglierà,
chi ha pietà di noi,
ciechi, assurdi, errabondi,
a precipizio lungo le muraglie del tempo?
________________
|
Frederic Shoberl Preti di Shiva o Pandaram (1820) |
Nessun commento:
Posta un commento