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Segundo Motivo da Rosa
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Secondo Motivo della Rosa
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Por mais que te celebre, não me escutas,
embora em forma e nácar te assemelhes
à concha soante, à musical orelha
que grava o mar nas íntimas volutas.
Deponho-te em cristal, defronte a espelhos,
sem eco de cisternas ou de grutas…
Ausências e cegueiras absolutas
ofereces às vespas e às abelhas,
e a quem te adora, ó surda e silenciosa,
e cega e bela e interminável rosa,
que em tempo e aroma e verso te transmutas!
Sem terra nem estrelas brilhas, presa
a meu sonho, insensível à beleza
que és e não sabes, porque não me escutas…
embora em forma e nácar te assemelhes
à concha soante, à musical orelha
que grava o mar nas íntimas volutas.
Deponho-te em cristal, defronte a espelhos,
sem eco de cisternas ou de grutas…
Ausências e cegueiras absolutas
ofereces às vespas e às abelhas,
e a quem te adora, ó surda e silenciosa,
e cega e bela e interminável rosa,
que em tempo e aroma e verso te transmutas!
Sem terra nem estrelas brilhas, presa
a meu sonho, insensível à beleza
que és e não sabes, porque não me escutas…
Per quanto io ti celebri, tu non m’ascolti,
seppur per forma e iridescenza tu assomigli
alla sonora conchiglia, all’orecchio musicale
che memorizza il mare nell’interna spirale.
Ti dispongo in cristalli, dinanzi a specchi,
senza eco di spelonche o di grotte…
Assenza e cecità complete
tu dispensi alle vespe e alle api,
e a chi t’adora, o sorda e silenziosa,
e cieca e bella e immensa rosa,
che in tempo e aroma e verso ti trasformi!
Senza terra né stelle risplendi, reclusa
nel mio sogno, insensibile alla bellezza
che sei e non sai, perché tu non m’ascolti…
seppur per forma e iridescenza tu assomigli
alla sonora conchiglia, all’orecchio musicale
che memorizza il mare nell’interna spirale.
Ti dispongo in cristalli, dinanzi a specchi,
senza eco di spelonche o di grotte…
Assenza e cecità complete
tu dispensi alle vespe e alle api,
e a chi t’adora, o sorda e silenziosa,
e cieca e bella e immensa rosa,
che in tempo e aroma e verso ti trasformi!
Senza terra né stelle risplendi, reclusa
nel mio sogno, insensibile alla bellezza
che sei e non sai, perché tu non m’ascolti…
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Dante Gabriel Rossetti Sogno ad occhi aperti (1880) |
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