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Fernando Pessoa
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Fernando Pessoa
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Da poesia, um templo alimentado
Pelos ritos do segredo,
Herdeiro das chamas de Elêusis.
Sepultados em ti, múltiplos cursos
E cada um dos teus nomes
Era uma forma de ausência,
E multiplicavas a tua solidão
Em solidões diversas.
Que nome dar-te então?
Talvez o de um deus
Recomeçado num homem.
E dos deuses, de que apenas conhecias
As sombras sobre os destinos,
Buscaste a exacta forma.
Buscaste a resposta para a eternidade
Sustentada em mínimas formas fugazes.
Aprendeste que volúvel é o desejo,
Que volátil é o tempo do homem,
Que mais alto que o verso
Enredado na escrita
É sempre o verso por escrever.
Pelos ritos do segredo,
Herdeiro das chamas de Elêusis.
Sepultados em ti, múltiplos cursos
E cada um dos teus nomes
Era uma forma de ausência,
E multiplicavas a tua solidão
Em solidões diversas.
Que nome dar-te então?
Talvez o de um deus
Recomeçado num homem.
E dos deuses, de que apenas conhecias
As sombras sobre os destinos,
Buscaste a exacta forma.
Buscaste a resposta para a eternidade
Sustentada em mínimas formas fugazes.
Aprendeste que volúvel é o desejo,
Que volátil é o tempo do homem,
Que mais alto que o verso
Enredado na escrita
É sempre o verso por escrever.
Dalla poesia, tempio nutrito
Dai riti misterici,
Ereditasti le fiamme di Eleusi.
In te sepolti, molteplici flussi
Ed ogni tuo nome
Era una forma d’assenza,
E tu moltiplicavi la tua solitudine
In solitudini diverse.
Che nome darti dunque?
Forse quello d’un dio
Rigenerato in un uomo.
E degli dei, di cui conoscevi soltanto
Le ombre sopra i destini,
Cercasti la forma perfetta.
Cercasti una risposta a quell’eternità
Sostenuta da minime forme fugaci.
Capisti che volubile è il desiderio,
Che effimero è il tempo dell’uomo,
Che più alto del verso
Racchiuso nella scrittura
È sempre il verso ancora da scrivere.
Dai riti misterici,
Ereditasti le fiamme di Eleusi.
In te sepolti, molteplici flussi
Ed ogni tuo nome
Era una forma d’assenza,
E tu moltiplicavi la tua solitudine
In solitudini diverse.
Che nome darti dunque?
Forse quello d’un dio
Rigenerato in un uomo.
E degli dei, di cui conoscevi soltanto
Le ombre sopra i destini,
Cercasti la forma perfetta.
Cercasti una risposta a quell’eternità
Sostenuta da minime forme fugaci.
Capisti che volubile è il desiderio,
Che effimero è il tempo dell’uomo,
Che più alto del verso
Racchiuso nella scrittura
È sempre il verso ancora da scrivere.
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Anny Pelouze L'esperienza imprevista (2009) |
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