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Canto das Áfricas
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Canto d’Afriche
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Ecoam os tambores dos planetas
No firmamento que emergiu
Da profunda vontade e sacrifício.
Em exóticas árvores, os frutos
Pairam puros, mais claros e mais límpidos.
Afogam-se de tribo em tribo as lanças
Não na pele – no peso de outros tempos,
Cujas águas translúcidas revelam
Corpos negros que dançam como irmãos.
O ódio guerreiro jaz sepulto no ar
Onde, alados e soltos, sobem cânticos.
O fragor da batalha é agora abraço.
Da lonjura dos tempos e dos homens
As antigas deidades são chamadas,
Oprimidas em peitos oprimidos,
Pés delirantes chamam a nova África.
Mãos que outrora empunharam armas e ódios
Clamam a Phenix Africana e a Foice.
No firmamento que emergiu
Da profunda vontade e sacrifício.
Em exóticas árvores, os frutos
Pairam puros, mais claros e mais límpidos.
Afogam-se de tribo em tribo as lanças
Não na pele – no peso de outros tempos,
Cujas águas translúcidas revelam
Corpos negros que dançam como irmãos.
O ódio guerreiro jaz sepulto no ar
Onde, alados e soltos, sobem cânticos.
O fragor da batalha é agora abraço.
Da lonjura dos tempos e dos homens
As antigas deidades são chamadas,
Oprimidas em peitos oprimidos,
Pés delirantes chamam a nova África.
Mãos que outrora empunharam armas e ódios
Clamam a Phenix Africana e a Foice.
Rimbombano i tamburi dei pianeti
Nel firmamento emerso
Da una volontà profonda e dal sacrificio.
Su alberi esotici, i frutti
Pendono puri, più chiari e più limpidi.
Di tribù in tribù s’affondano le lance
Non nella pelle – ma nel peso d’altri tempi,
Le cui acque traslucide rivelano
Corpi neri che danzano come fratelli.
L’odio guerriero giace sepolto in aria
Ove, liberi e alati, s’innalzano cantici.
Il fragore della battaglia ora è abbraccio.
Dall’immane distanza dei tempi e degli uomini
Le antiche divinità vengono richiamate,
Oppresse in cuori oppressi,
Piedi deliranti acclamano la nuova Africa.
Mani che un tempo impugnarono armi e odio
Reclamano la Fenice Africana e la Falce.
Nel firmamento emerso
Da una volontà profonda e dal sacrificio.
Su alberi esotici, i frutti
Pendono puri, più chiari e più limpidi.
Di tribù in tribù s’affondano le lance
Non nella pelle – ma nel peso d’altri tempi,
Le cui acque traslucide rivelano
Corpi neri che danzano come fratelli.
L’odio guerriero giace sepolto in aria
Ove, liberi e alati, s’innalzano cantici.
Il fragore della battaglia ora è abbraccio.
Dall’immane distanza dei tempi e degli uomini
Le antiche divinità vengono richiamate,
Oppresse in cuori oppressi,
Piedi deliranti acclamano la nuova Africa.
Mani che un tempo impugnarono armi e odio
Reclamano la Fenice Africana e la Falce.
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Malala Andrialavidrazana Figure 1850 (2015) |
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