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Canção de bar
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Canzone del bar
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Para Egydio Squeff
Barzhinho perdido
Na noite fria.
Estrela e guia
Na escuridão.
Que bem se fica!
Que bem! que bem!
Tal como dentro
De uma apertada
Quentinha mão...
E Rosa, a da vida...
E Verlaine que está
Coberto de limo.
E Rimbaud a seu lado,
O pobre menino...
E o Pedro Cachaça
Com quem me assustavam
(O tempo que faz!)
O Pedro tão nobre
Na sua desgraça...
E Villon sem um cobre
Que não pode entrar.
E o Anto que viaja
Pelo alto mar...
Se o Anto morrer,
Senhor Capitão,
Se o Anto morrer,
Não o deite ao mar!
E aqui tão bom...
E aqui tão bom!
Tal como dentro
De uma apertada
Quentinha concha...
E Rosa, a da vida,
Sentada ao balcão.
Barzinho perdido
Na noite fria,
Estrela e guia
Na turbação.
E caninha pura,
Da mais pura água,
Que poesia pura,
Ai seu poeta irmão,
A poesia pura
Não existe não!
Barzhinho perdido
Na noite fria.
Estrela e guia
Na escuridão.
Que bem se fica!
Que bem! que bem!
Tal como dentro
De uma apertada
Quentinha mão...
E Rosa, a da vida...
E Verlaine que está
Coberto de limo.
E Rimbaud a seu lado,
O pobre menino...
E o Pedro Cachaça
Com quem me assustavam
(O tempo que faz!)
O Pedro tão nobre
Na sua desgraça...
E Villon sem um cobre
Que não pode entrar.
E o Anto que viaja
Pelo alto mar...
Se o Anto morrer,
Senhor Capitão,
Se o Anto morrer,
Não o deite ao mar!
E aqui tão bom...
E aqui tão bom!
Tal como dentro
De uma apertada
Quentinha concha...
E Rosa, a da vida,
Sentada ao balcão.
Barzinho perdido
Na noite fria,
Estrela e guia
Na turbação.
E caninha pura,
Da mais pura água,
Que poesia pura,
Ai seu poeta irmão,
A poesia pura
Não existe não!
Per Egydio Squeff
Baretto sperduto
Nella notte fredda.
Stella e guida
Nell’oscurità.
Ci si sta bene!
Ma bene, bene!
Come star dentro
A un’ospitale
Calda manina...
E Rosa, che fa la vita...
E Verlaine, tutto
Coperto di limo.
E Rimbaud accanto a lui,
Quel povero ragazzino...
E Pedro Cachaça
Con cui mi spaventavano
(Quanto tempo fa!)
Il Pedro così nobile
Nella sua disgrazia...
E Villon senza un soldo
Che non può entrare.
E l’Anto che viaggia
Che va in alto mare...
Se l’Anto morisse,
Signor Capitano,
Se l’Anto morisse,
Non gettatelo in mare!
E qui si sta bene...
Qui si sta così bene!
Come star dentro
A un’ospitale
Tiepida tana...
E Rosa, che fa la vita,
Seduta al bancone.
Baretto sperduto
Nella notte fredda.
Stella e guida
Nel turbamento.
E grappa pura,
Dell’acqua più pura,
Che poesia pura,
Ah, fratello poeta,
La poesia pura
Non esiste davvero!
Baretto sperduto
Nella notte fredda.
Stella e guida
Nell’oscurità.
Ci si sta bene!
Ma bene, bene!
Come star dentro
A un’ospitale
Calda manina...
E Rosa, che fa la vita...
E Verlaine, tutto
Coperto di limo.
E Rimbaud accanto a lui,
Quel povero ragazzino...
E Pedro Cachaça
Con cui mi spaventavano
(Quanto tempo fa!)
Il Pedro così nobile
Nella sua disgrazia...
E Villon senza un soldo
Che non può entrare.
E l’Anto che viaggia
Che va in alto mare...
Se l’Anto morisse,
Signor Capitano,
Se l’Anto morisse,
Non gettatelo in mare!
E qui si sta bene...
Qui si sta così bene!
Come star dentro
A un’ospitale
Tiepida tana...
E Rosa, che fa la vita,
Seduta al bancone.
Baretto sperduto
Nella notte fredda.
Stella e guida
Nel turbamento.
E grappa pura,
Dell’acqua più pura,
Che poesia pura,
Ah, fratello poeta,
La poesia pura
Non esiste davvero!
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Arnaldo Badodi Caffè (1940) |
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