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Não o Sonho
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Non il sogno
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Talvez sejas
a breve recordação de um sonho
de que alguém (talvez tu) acordou
(não o sonho, mas a recordação dele),
um sonho parado de que restam
apenas imagens desfeitas, pressentimentos.
Também eu não me lembro,
também eu estou preso nos meus sentidos
sem poder sair. Se pudesses ouvir,
aqui dentro, o barulho que fazem os meus sentidos,
animais acossados e perdidos
tacteando! Os meus sentidos expulsaram-me de mim,
desamarraram-me de mim e agora
só me lembro pelo lado de fora.
a breve recordação de um sonho
de que alguém (talvez tu) acordou
(não o sonho, mas a recordação dele),
um sonho parado de que restam
apenas imagens desfeitas, pressentimentos.
Também eu não me lembro,
também eu estou preso nos meus sentidos
sem poder sair. Se pudesses ouvir,
aqui dentro, o barulho que fazem os meus sentidos,
animais acossados e perdidos
tacteando! Os meus sentidos expulsaram-me de mim,
desamarraram-me de mim e agora
só me lembro pelo lado de fora.
Che tu sia forse
il breve ricordo di un sogno
da cui qualcuno (forse tu) s’è risvegliato
(non dal sogno, ma dal suo ricordo),
un sogno fermo di cui restano
appena immagini sfatte, presentimenti.
Anch’io non mi ricordo,
anch’io sono rinchiuso nei miei sensi
senza poterne uscire. Se tu potessi sentire,
qui dentro, che rumore fanno i miei sensi,
animali maltrattati e perduti
brancolanti! I miei sensi mi hanno espulso da me,
mi hanno svincolato da me ed ora
mi ricordo solo della parte esteriore.
il breve ricordo di un sogno
da cui qualcuno (forse tu) s’è risvegliato
(non dal sogno, ma dal suo ricordo),
un sogno fermo di cui restano
appena immagini sfatte, presentimenti.
Anch’io non mi ricordo,
anch’io sono rinchiuso nei miei sensi
senza poterne uscire. Se tu potessi sentire,
qui dentro, che rumore fanno i miei sensi,
animali maltrattati e perduti
brancolanti! I miei sensi mi hanno espulso da me,
mi hanno svincolato da me ed ora
mi ricordo solo della parte esteriore.
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Giorgio de Chirico Le due maschere (1926) |
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