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Se eu fosse um padre...
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Se io fossi un prete...
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Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições…
Se eu fosse um padre, eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma
... e um belo poema – ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições…
Se eu fosse um padre, eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma
... e um belo poema – ainda que de Deus se aparte -
um belo poema sempre leva a Deus!
Se io fossi un prete, io, nei miei sermoni,
non parlerei di Dio né del Peccato
- meno ancora dell’Angelo Caduto
e dell’incanto delle sue seduzioni,
non citerei santi né profeti:
nessuna delle loro sublimi promesse
o delle loro terribili maledizioni…
Se io fossi un prete, io citerei i poeti,
pregherei coi loro versi, i più belli,
di quelli che fin da bimbo m’han cullato
e magari ce ne fosse qualcuno mio!
Perché la poesia purifica l’anima
... e una bella poesia – quantunque da Dio s’estranei –
una bella poesia sempre conduce a Dio!
non parlerei di Dio né del Peccato
- meno ancora dell’Angelo Caduto
e dell’incanto delle sue seduzioni,
non citerei santi né profeti:
nessuna delle loro sublimi promesse
o delle loro terribili maledizioni…
Se io fossi un prete, io citerei i poeti,
pregherei coi loro versi, i più belli,
di quelli che fin da bimbo m’han cullato
e magari ce ne fosse qualcuno mio!
Perché la poesia purifica l’anima
... e una bella poesia – quantunque da Dio s’estranei –
una bella poesia sempre conduce a Dio!
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Mario Giacomelli Pretini (1963) |
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