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Vida
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Vita
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Não sei
o que querem de mim essas árvores
essas velhas esquinas
para ficarem tão minhas só de as olhar um momento.
Ah! se exigirem documentos aí do Outro Lado,
extintas as outras memórias,
só poderei mostrar-lhes as folhas soltas de um álbum
de imagens:
aqui uma pedra lisa, ali um cavalo parado
ou
uma
nuvem perdida,
perdida...
Meu Deus, que modo estranho de contar uma vida!
o que querem de mim essas árvores
essas velhas esquinas
para ficarem tão minhas só de as olhar um momento.
Ah! se exigirem documentos aí do Outro Lado,
extintas as outras memórias,
só poderei mostrar-lhes as folhas soltas de um álbum
de imagens:
aqui uma pedra lisa, ali um cavalo parado
ou
uma
nuvem perdida,
perdida...
Meu Deus, que modo estranho de contar uma vida!
Non so
che cosa vogliano da me questi alberi
questi vecchi cantucci
tanto che io li senta così miei al solo guardarli un momento.
Ah! se mi dovessero chiedere i documenti là dall’Altro Lato,
scomparse le altre memorie,
potrei mostrar loro i fogli sparsi d’un album
illustrato:
qui una pietra liscia, lì un cavallo fermo
o
una
nuvola perduta
perduta…
Mio Dio, che modo assurdo di raccontare una vita!
che cosa vogliano da me questi alberi
questi vecchi cantucci
tanto che io li senta così miei al solo guardarli un momento.
Ah! se mi dovessero chiedere i documenti là dall’Altro Lato,
scomparse le altre memorie,
potrei mostrar loro i fogli sparsi d’un album
illustrato:
qui una pietra liscia, lì un cavallo fermo
o
una
nuvola perduta
perduta…
Mio Dio, che modo assurdo di raccontare una vita!
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Leandro Erlich Nuvola (2016) |
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