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Árvores
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Alberi
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Mudam sem nunca se esquecerem
Do que foram, do que serão
Do passado que voltarão a ser
Reencarnando-se em si mesmas,
Folha por folha, sem repetição,
Em cada anel somado ao tronco.
Temem tanto a primavera como o outono –
Não temem na sua tolerância tenaz,
Na sua constância consciente e desconhecida.
Agora, são um animatógrafo
De folhas, de pássaros, de ventos menores.
Mudam, mudaram, voltarão a mudar,
Sem nunca se perderem,
Inteiramente conscientes
Na morte e na vida.
Do que foram, do que serão
Do passado que voltarão a ser
Reencarnando-se em si mesmas,
Folha por folha, sem repetição,
Em cada anel somado ao tronco.
Temem tanto a primavera como o outono –
Não temem na sua tolerância tenaz,
Na sua constância consciente e desconhecida.
Agora, são um animatógrafo
De folhas, de pássaros, de ventos menores.
Mudam, mudaram, voltarão a mudar,
Sem nunca se perderem,
Inteiramente conscientes
Na morte e na vida.
Mutano senza mai scordarsi
Di ciò che furono, di ciò che saranno
Del passato che torneranno ad essere
Reincarnandosi in sé stessi,
Foglia per foglia, senza ripetizione,
In ogni anello aggiunto al tronco.
Temono tanto la primavera quanto l’autunno –
Non han timori nella loro tenace tolleranza,
Nella loro costanza cosciente e sconosciuta.
Adesso sono un cinematografo
Di foglie, di uccellini, di venti tranquilli.
Mutano, mutarono, torneranno a mutare,
Senza mai perdersi,
Completamente coscienti
In morte e in vita.
Di ciò che furono, di ciò che saranno
Del passato che torneranno ad essere
Reincarnandosi in sé stessi,
Foglia per foglia, senza ripetizione,
In ogni anello aggiunto al tronco.
Temono tanto la primavera quanto l’autunno –
Non han timori nella loro tenace tolleranza,
Nella loro costanza cosciente e sconosciuta.
Adesso sono un cinematografo
Di foglie, di uccellini, di venti tranquilli.
Mutano, mutarono, torneranno a mutare,
Senza mai perdersi,
Completamente coscienti
In morte e in vita.
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Bruno Caruso Il Ficus (1980) |
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