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Aqui estou eu, comigo…
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Io sto qui, con me
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Aqui estou eu, comigo. Escuto a tarde.
Vozes distantes, um sino. Ocorre-me jamais ter sonhado morar nesta rua, nesta velha casa de onze janelas e canos de chumbo. Sonhei e atingi outras coisas. Nenhuma, porém, tocada, se cumpriu como em minha esperança. Mais que todas, saciam-me estas paredes, construídas há muito e não para mim. Com as quais não sonhei e assim não doem em mim qualquer perda. |
Io sto qui, con me. Ascolto la sera.
Voci distanti, una campana. Mi rendo conto di non aver mai sognato d’abitare in questa via, in questa vecchia casa con undici finestre e tubature di piombo. Ho sognato e realizzato altre cose. Nessuna, però, quando ottenuta, s’è attuata come avevo sperato. Più di tutto, mi vanno a genio queste pareti, costruite molto tempo fa e non per me. Pareti che non ho sognato sicché non provocano in me alcun senso di perdita. |
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| Tarsila do Amaral Il mercato (1924-1925) |
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